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2003, o Austin A40 - ano 1952, em Belo Horizonte, vítma de incêndio interno, mas rico em detalhes |
2004: o Austin A70, novinho, fazendo pose em Chapada dos Guimarães Marco latitude/longitude zero da América do Sul |
Maio de 2012, a saga recomeçou ... agora um Citroen 1949: 63 anos de estrada |
Tudo começou na cidade de Cuiabá (Brasil, Mato Grosso), ano de 2003, quando através de um site de veículos antigos, em Belo Horizonte (Brasil Minas Gerais), encontrei um espécime Austin A40 Somerset, ano 1952. (Na redação original tínhamos falado em A70, correção que fazemos agora 9 meses depois, quando para a minha alegria nos primeiros dias de fevereiro de 2013 recebi de Belo Horizonte o telefonema de Rodrigo Apgáua, se apresentado como o ex-proprietário do Austin e também proprietário de um Citroen Légerè - de quem ganhei uma cópia do seu Manual do Proprietário do Citroen 11BL).
De Cuiabá, cinco dias depois, embarquei num voo rumo a Belo Horizonte só para ver o cascudo que se encontrava debaixo de uma laranjeira esperando por um novo dono que o ressuscitasse depois de ser vítima de um incêndio maldoso. Pelo que se via tinham colocado fogo no seu interior.
Ali ele se encontrava, sem motor, câmbio e suspensão, bancos ou coisa alguma em seu interior. Mesmo assim preservava seus detalhes de acabamento e dava o ar da graça de um dos modelos da Austin mais cobiçados da história da marca.
Começava ali o meu gosto pela tolerância e determinação, no começa, pára, volta, remove de uma oficina e leva para outra, até que um dia, um português, dito mecânico na Suíça, perdido em Cuiabá, juntado ao seu Romário deu conta de transformá-lo num lindo bichinho de estimação ...
De Cuiabá, cinco dias depois, embarquei num voo rumo a Belo Horizonte só para ver o cascudo que se encontrava debaixo de uma laranjeira esperando por um novo dono que o ressuscitasse depois de ser vítima de um incêndio maldoso. Pelo que se via tinham colocado fogo no seu interior.
Ali ele se encontrava, sem motor, câmbio e suspensão, bancos ou coisa alguma em seu interior. Mesmo assim preservava seus detalhes de acabamento e dava o ar da graça de um dos modelos da Austin mais cobiçados da história da marca.
Começava ali o meu gosto pela tolerância e determinação, no começa, pára, volta, remove de uma oficina e leva para outra, até que um dia, um português, dito mecânico na Suíça, perdido em Cuiabá, juntado ao seu Romário deu conta de transformá-lo num lindo bichinho de estimação ...
Novo caso
Nove anos depois, eu em Brasília (Brasil, Distrito Federal) e Otto em Vale do Sol, encontramos outro animalzinho, um Citroen "Légerè" (chamado aqui de ligeiro por corruptela da tradução literal de "leve". Ano 1949, largado em pleno campo, na cidade de Pelotas (Brasil, Rio Grande do Sul).
24 horas depois lá foi o Otto ver o bicho, enquanto eu, de Brasília, negociava ao telefone com o José Lírio, o seu proprietário.
E mais 24 hs (precisamente no dia 22 de maio de 2012), o charmoso cascudo representante da espécie que marcou a indústria automobilística, (Em 1934 como representante do primeiro carro com tração dianteira), se encontrava sobre um caminhão partindo para a pequena cidade de Vale do Sol (Brasil, Rio Grande do Sul) onde começou a sua reencarnação.
24 horas depois lá foi o Otto ver o bicho, enquanto eu, de Brasília, negociava ao telefone com o José Lírio, o seu proprietário.
E mais 24 hs (precisamente no dia 22 de maio de 2012), o charmoso cascudo representante da espécie que marcou a indústria automobilística, (Em 1934 como representante do primeiro carro com tração dianteira), se encontrava sobre um caminhão partindo para a pequena cidade de Vale do Sol (Brasil, Rio Grande do Sul) onde começou a sua reencarnação.
Agora o Otto e eu, separados por 2.100 km, e conectados pela internet, msn e skype, começaremos uma sociedade de energias, animação, trabalho (e "bufunfa", claro) para executarmos um projeto de restauração do Citroen.
Querem saber no que vai dar??? Ahhh, eu também !!!
Neste espaço compartilharemos com os amigos os passos do projeto, as ferramentas, o trabalho, as viagens a Paris, Montevieo e Buenos Aires à busca de peças, as cores, enfim os caminhos e descaminhos dessa paixão ... Ahhh ... paixão mesmo, nada de negócio e nem piração de profissionais do antigomobilismo.
Acompanhem!
Acompanhem!
Assim era o Austin A40, ano 1952, antes de ser vítima do incêndio ... (foto enviada pelo Rodrigo Apgáua - de BH)
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